O relatório referente à “Implementação das Medidas Minimizadoras dos Impactes do Esvaziamento nas Populações Piscícolas”, foi entregue ao Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), concluindo-se, assim, o “Processo de Esvaziamento do Açude Ponte de Mirandela”.
No referido relatório salienta-se o facto de que algumas espécies de peixes encontradas no rio Tua “usufruem de estatuto de conservação estabelecido pela União Internacional de Conservação das Espécies”, conforme descrito no “Livro Vermelho de Vertebrados de Portugal – Peixes Dulciaquícolas e Migradores, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos” e que aí também habitam quatro espécies autóctones de bivalves.
A biodiversidade encontrada no rio Tua, associada ao seu “valor social, cultural e económico”, são razões suficientes para que sejam implementadas medidas minimizadoras sempre que se verifique a necessidade de esvaziamento da albufeira.
Neste contexto, em conjunto com o Parque Natural Regional do Vale do Tua, deu-se início à elaboração de um Plano de Gestão da Albufeira do Rio Tua que, em breve, irá envolver outras entidades com diferentes interesses nas atividades praticadas neste importante ecossistema aquático.