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O Culto da Flor

Mirandela é com inteira justiça reconhecida como a Cidade-Jardim pela beleza dos seus jardins e das suas pontes em harmonia com o Rio Tua. Em Mirandela abundam os jardins e os espaços verdes onde dá gosto passear ou praticar desporto. Aí os homens estão em harmonia com a Natureza e em sintonia com o Belo e o Maravilhoso.

Mirandela já foi considerada a cidade mais florida de Portugal num concurso nacional e europeu.

Em Mirandela não é preciso procurar a beleza: encontramo-la a cada passo, no dobrar de cada esquina, onde quer que detenhamos o olhar (Manuel Dias).

Esse ambiente telúrico transmite tranquilidade, bem-estar e qualidade de vida que acaba por reflectir-se nos jardins particulares e reforçar o sentimento de pertença e de identidade de todos os Mirandelenses que não deixam de sentir um profundo respeito e orgulho pela sua Terra.

Em Janeiro de 1997 foi dado à estampa uma obra intitulada  «Cidade-Jardim» e editada pela Câmara Municipal de Mirandela. É um hino à beleza e ao encanto de Mirandela-Jardim. O texto foi de Miguel Dias, a fotografia de André Pregtizer e a coordenação de António Sérgio.

III Festival de Jardins Nómadas

Em 2006 realizou-se o III Festival de Jardim Nómadas, organizado pelo Município de Mirandela, sob a coordenação do Dr. Roger Lopes

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É um evento que promove a cidade de Mirandela que dá corpo à ideia da Cidade Jardim. Mais de centena e meia de carrinhos de mão, artisticamente transformadas em pequenos jardins, são transportados para vários lugares (Palácio dos Távoras ou Ponte Velha, assim como para actos públicos ou eleitorais), onde permanecem durante mais alguns dias.

O desfile inicia-se no Estádio de São Sebastião do Sport Club de Mirandela em direcção à Ponte Velha.

Durante o percurso, os jardins nómadas são transportados por centenas de pessoas, entre crianças das escolas de todo o concelho e funcionários da autarquia, em verdadeiro ambiente de alegria e beleza nas artérias que ligam aqueles dois pontos da cidade de Mirandela.

Procissões

Outra das manifestações do valor, do interesse e do orgulho nas flores, podemos encontrá-las nas procissões religiosas, nomeadamente na decoração dos andores e dos altares das igrejas e das capelas. É também comum enfeitar as ruas por onde passa a procissão.

Sem desprimor para ninguém, é justo realçar o investimento que é realizado na decoração dos andores da Procissão de Nossa Senhora do Amparo no 1º sábado de Agosto que, por norma, deliciam qualquer um pela sua beleza e espectacularidade.

As flores dos andores são depois convertidas em belos ramos que são leiloados no dia seguinte no Santuário de Nossa Senhora do Amparo.

As Flores de Mirandela

A função da flor é assegurar a reprodução. Depois da fertilização do óvulo, a flor transforma-se num fruto, que contém as sementes que irão dar origem a novas plantas da mesma espécie.

Amendoeiras em Flor

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Todos os anos a região do nordeste transmontano veste a sua indumentária colorida, anunciando um festival de cor e de magia. As paisagens arenosas dão lugar às tradicionais Amendoeiras em Flor que constituem o centro de atracção turística na região. Dezenas de autocarros iniciam a mais bela das viagens, onde o sol e a cor surgem misturados, deliciando todos os turistas que partiram das suas casas à procura da beleza natural espraiada pelas inúmeras encostas.

A rota da amendoeira em flor compreende os concelhos de Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Freixo de Espada à Cinta, Miranda do Douro, Mogadouro, Parque Natural do Douro Internacional, Vila Flor, Vila Nova de Foz Côa e Torre de Moncorvo. Uma visita a qualquer destas simpáticas vilas, permitirá aos visitantes o contacto com o sabor único das doçarias regionais, o encanto dos monumentos que preenche todo o espaço físico, a possibilidade de realizar desportos radicais ou actividades cinegéticas, colocando-nos em contacto com a mãe natureza, e, sobretudo, o nosso amável visitante terá a possibilidade de conhecer o vastíssimo leque de histórias e lendas conhecidos pala população mais idosa, e que constituem, uma referência da cultura popular, hoje, em vias de esquecimento. De realçar, também, o excelente artesanato proveniente das gentes locais, cuja dedicação e trabalho são incomensuráveis deliciando-nos, ora com a cestaria, olaria, ora com os tapetes e as mantas de farrapos.

No Douro Superior, a Primavera começa em Fevereiro, com o exuberante florescer das Amendoeiras. Em Fevereiro e Março, durante mais de um mês decorrem espectáculos musicais, oficinas de arte, passeios pedestres, animações de rua, exposições de pintura, um passeio de "Carros Clássicos", a Feira de Artesanato de Torre de Moncorvo, actuações de Gaiteiros e Pauliteiros e as Feiras Francas de Produtos da Terra em Mogadouro, Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta.

O desporto também marca presença com o Circuito Nacional de Montanha "Trilhos do Mogadouro", o Autocross e Kartcross das Amendoeiras em Flor, a Concentração Motard das Amendoeiras e o Campeonato Nacional de Motocross.

E porque o Douro está em Flor por alturas do Carnaval, não faltam os corsos carnavalescos, os concursos de máscaras e os espectáculos pirotécnicos.

A edição de 2007 teve especial destaque para as actuações de artistas tão variados como Mónica Sintra, 4Taste, Adiafa ou Quim Barreiros. Contou também com uma Noite Especial de Fados e Tributos a Xutos & Pontapés e Zeca Afonso.

Mirandela procura também potenciar essa Festa das Amendoeiras em Flor, embora formalmente não faça parte dela. A Associação Comercial e Industrial tem organizado a Feira da Alheira, do Azeite e do Turismo na primeira quinzena de Março, onde se incluem as Mostras de Produtos Regionais da responsabilidade da Câmara Municipal de Mirandela. Em dois fins-de-semana Mirandela é visitada por milhares de pessoas que não deixam de comprar os seus produtos tradicionais, com particular incidência na alheira.

O Beija Flor

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Existe um pássaro que se chama beija-flor.  Trochiliformes (BEIJA-FLOR) é uma ordem de aves que inclui apenas a família Trochilidae e respectivos 108 géneros, onde se classificam as 322 espécies conhecidas de beija-flor ou colibri. No Brasil, alguns géneros recebem outros nomes, como os rabos-brancos do género  Phaethornis, ou os bicos-retos, do género  Heliomaster. No antigo sistema classificativo, a família Trochilidae integrava a ordem Apodiformes, juntamente com os andorinhões. Entre as características distintivas do grupo contam-se o bico alongado, a alimentação à base de néctar, 8 pares de costelas, 14 a 15 vértebras cervicais, plumagem iridescente e uma língua extensível e bifurcada.

O grupo é originário das Américas e ocorre desde o Alasca a Norte à Terra do Fogo, no extremo Sul do continente, numa grande variedade de habitats. A maioria das espécies é tropical a subtropical e vive entre as latitudes 10ºN e 25ºS. A maior biodiversidade do grupo encontra-se no Brasil e Equador que contam cerca de metade das espécies conhecidas de beija-flor. Os troquilídeos estão ausentes do Velho Mundo, onde o seu nicho ecológico é preenchido pela família Nectariniidae (Passeriformes).

A Flor na Literatura e na Arte

A flor tem sido um tema recorrente de obras literárias, técnicas e científicas e motivo inspirador para poetas, pintores e artistas. Não sendo intenção deste trabalhão enveredar por esse caminho, deixamos apenas alguns exemplos sintomáticos. 

* Eugénio de Andrade

Foi para ti que criei as rosas.
Foi para ti que lhes dei perfume.
Para ti rasguei ribeiros
e dei às romãs a cor do lume.

* Florbela Espanca

Folhas de rosa

Todas as prendas que me deste, um dia,
Guardei-as, meu encanto, quase a medo,
E quando a noite espreita o pôr-do-sol,
Eu vou falar com elas em segredo...

E falo-lhes d'amores e de ilusões,
Choro e rio com elas, mansamente...
Pouco a pouco o perfume do outrora
Flutua em volta delas, docemente...

Pelo copinho de cristal e prata
Bebo uma saudade estranha e vaga,
Uma saudade imensa e infinita
Que, triste, me deslumbra e m'embriaga

O espelho de prata cinzelada,
A doce oferta que eu amava tanto,
Que reflectia outrora tantos risos,
E agora reflecte apenas pranto.

E o colar de pedras preciosas,
De lágrimas e estrelas constelado,
Resumem em seus brilhos o que tenho
De vago e de feliz no meu passado...

Mas de todas as prendas, a mais rara,
Aquela que males fala à fantasia,
São as folhas daquela rosa branca
Que a meus pés desfolhaste, aquele dia...

"Amendoeira em Flor" de Vincent Van Gogh

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Uma pintura que escolhi para o princípio de ano devido às suas características. 

Este quadro foi pintado por Van Gogh para oferecer ao seu sobrinho que tinha acabado de nascer. Nesta pintura pretendeu demonstrar a esperança que tinha no seu sobrinho que agora começava a viver com toda a beleza do Mundo à sua espera. O pintor desejava que o seu sobrinho tivesse uma vida cheia de paz interior, à qual a obra nos transporta, ao contrário do que ele provavelmente sentia, apesar de viver intensamente a beleza que o rodeava e que procurava.

A Flor na Azulejaria

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